Com que olhos vemos o peso das crianças?
- João Núncio Crispim
- 1 de mai. de 2019
- 1 min de leitura
Qualquer médico que acompanhe o crescimento de crianças saudáveis ouve recorrentemente a queixa, da parte de pais e avós preocupados, de que “o menino está muito magrinho”. Não deixa de ser curioso, por outro lado, que perante a galopante epidemia da obesidade infantil, muito mais amiúde se ouçam queixas referentes ao excesso de peso. De que forma olhamos então para o hábito corporal das nossas crianças? Vários estudos apontam para uma perspectiva demasiado perdulária da normalidade no ponto de vista dos pais, avós e mesmo dos médicos. É portanto essencial acompanhar a evolução do peso e estatura das crianças, e da sua relação através do índice de massa corporal (IMC), comparando-os com as curvas de percentis disponíveis nos boletins de saúde infantis e juvenis. Nem sempre o que parece peso a menos o é, da mesma forma que nem sempre o que parece adequado o é de facto.
NÚMEROS
17% das crianças nos países em desenvolvimento têm peso inferior ao devido, contra menos de 2% nos países desenvolvidos (dados OMS).
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