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A pele e a febre

  • Foto do escritor: João Núncio Crispim
    João Núncio Crispim
  • 1 de mai. de 2019
  • 1 min de leitura

A febre provoca alterações da coloração da pele, como mãos e pés pálidos, ruborização do tronco e face e por vezes um aspecto “rendilhado” da pele. Estas alterações desaparecem com a descida térmica, e não representam especial preocupação.

No entanto, e em função da doença causadora, a febre acompanha-se ocasionalmente de “pintas” ou “borbulhas”. São muitos os tipos de lesões que podem surgir neste contexto, e se algumas apontam o diagnóstico outras são muito inespecíficas.

Perante o aparecimento simultâneo de lesões cutâneas e febre, justifica-se a sua observação por um médico, ou pelo menos um contacto que ajude a aferir essa necessidade. Apesar disso, a urgência dessa observação deve ter em conta os tipos de lesões potencialmente indicadoras de diagnósticos mais graves. As lesões planas (que não apresentam relevo sobre a pele) que desaparecem temporariamente quando as pressionamos com o dedo, são menos preocupantes. Lesões arroxeadas ou negras, que não desaparecem com essa manobra, motivam uma observação imediata e urgente.

Acima de tudo importa sublinhar que, salvaguardada a exceção acima, o estado geral apresentado pela criança é o elemento fulcral que ajuda a decidir quando e onde procurar ajuda.

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